terça-feira, 22 de julho de 2014

Automação Residencial

Controle de toda a casa

Seguindo a forte tendência de casas inteligentes, a automação residencial pode ser vista cada vez mais em casas e apartamentos modernos. Seja através da integração entre áudio e vídeo, medidas de segurança ou opções que prezam pelo conforto, o fato é que não existe nada melhor do que transformar sua casa em um verdadeiro lar high-tech, contando com uma ajudinha da automação para isso.
Mas você sabe se sua casa comporta esse tipo de modificação e o que seria preciso para transformar a residência na “casa dos Jetsons”? Pois saiba que não é tão impossível quanto parece transformá-la na casa do futuro.

O que é e onde pode ser usada?

Se você não faz a mínima ideia do que estamos falando, vamos explicar. A automação residencial “é a integração entre diversos equipamentos motorizados e automatizados conversando entre si”, explica Hideki Hattori, da Nobel Home, empresa especializada no ramo.
Segundo Hattori, no momento em que você tem uma casa automatizada, com um único comando é possível apagar todas as luzes de toda a residência, fechar cortinas, desligar pontos de ar condicionado, gerenciar a parte de segurança e câmeras. A integração de tudo isso é que chamamos de automação residencial, não apenas a motorização de algum equipamento isoladamente.

A instalação de um projeto do gênero depende das condições de fiação da casa, quando esta já está pronta. No caso de arquiteturas que já contemplam a automação durante a construção, as possibilidades são sensivelmente ampliadas, fazendo com que você possa modificar toda a casa.
Mas isso não quer dizer que você não possa aplicar algumas das opções oferecidas em uma casa já completa, já que se podem usar conexões sem fio em algumas áreas. Porém, é muito mais fácil fazer uma automação residencial geral quando toda a estrutura interna não está montada, assim não é preciso quebrar paredes ou passar novos fios pela extensão do apartamento.

Biometria

Conforto e segurança

Entre os grandes atrativos da automatização, o grande destaque é o conforto. Com uma rede completa conectada em sua casa, não é preciso mais se preocupar em mudar a entrada de vídeo quando for assistir a um DVD ou ficar refém de cinco controles remotos (um para cada aparelho) na hora de ligar o home theater da sala.
A automação residencial é capaz de assegurar, por exemplo, que os filhos estejam em casa no horário ou estudem quando precisam. Isso porque a integração traz aos pais autonomia para desligar a televisão ou o computador quando é preciso ler um livro escolar ou diminuir a música caso ela esteja atrapalhando o sossego da casa.
Ao colocar sensores na porta, é possível também conferir horários de saída e chegada dos filhos adolescentes que moram na residência, sem que os pais precisem sair da cama para descobrir se eles já chegaram ou não em casa. Basta olhar no visor para descobrir se eles estão dentro da residência, uma vez que o mostrador muda de cor caso alguém tenha passado pela porta.

Contemplando ainda travas das portas da casa inteira (até mesmo do banheiro), integração do computador ao televisor e mesmo irrigação do jardim, boa parte de uma residência pode ser adaptada aos moradores, fazendo com que tarefas enfadonhas e simples sejam eliminadas do cotidiano.
A segurança também faz parte dos objetivos da automação residencial, já que ela apresenta o que há de melhor na hora de ligar câmeras de segurança, abrir portões e ativar alarmes contra qualquer um que queira entrar (e no caso dos adolescentes, sair) da casa.
De acordo com a necessidade de cada usuário, é possível instalar sensores em portas e janelas, aumentar ou diminuir as luzes quando se chega ou sai de casa, visualizar câmeras de segurança remotamente (através do computador) e muito mais.

Economia no bolso

Outro integrante importante na hora de automatizar a casa certamente é a economia. Ao acessar todos os sistemas remotamente, o usuário liga apenas aquilo que quer e precisa, sem necessariamente usar tudo na potência máxima. Isso faz com que as luzes de um cômodo da casa, por exemplo, estejam ligadas apenas quando necessário, e de uma forma inteligente.

Ao sentar-se para assistir a um filme, basta ativar o comando para que as luzes se apaguem ou fiquem mais fracas, iluminando locais em que realmente haja necessidade, sem atrapalhar a visualização da tela durante a projeção.
Em outra situação, basta a leitura da sua impressão digital para comandar todo o desligamento da casa durante uma viagem, assegurando que nada ficará descuidadamente ligado quando sua família não estiver por lá. Antes de chegar à sua casa, é possível enviar um comando e retornar a residência ao estado normal, com as luzes da garagem ligadas e o ar-condicionado já na temperatura ideal.

Novidades e preferências na automação

Por falar em impressão digital, a grande novidade em termos de automação é a biometria, que nada mais é do que a possibilidade de controlar qualquer dispositivo através dos dedos. Cadastrando uma tarefa específica a cada dedo da mão, você controla desde luzes a sistemas de áudio e vídeo, passando até mesmo pela fonte de água que decora a sala.
Além da comodidade, a biometria pode proteger a casa contra a entrada de estranhos não cadastrados. Caso alguém não autorizado tente entrar com sua própria impressão, uma mensagem é enviada ao celular, alertando o morador do perigo.

Segundo Hattori, a automação mais pedida pelos clientes envolve iluminação, permitindo que as tarefas relacionadas à luz sejam realizadas de forma mais intuitiva e automática.
Entretanto, a parte “mágica” da automação, afirma ele, certamente é a integração do áudio e vídeo. Isso faz com que o usuário possa, por exemplo, conectar o pendrive no computador da sala e ouvir a música no quarto, por meio de um clique no controle.
A automação permite ainda que ele controle a imagem da televisão em todos os ambientes, tendo tudo o que o morador quer compartilhado, sem necessariamente possuir equipamentos completos da sala no quarto ou na cozinha, por exemplo.

Showroom automatizado

Celulares e tablets na mistura

Hattori conta que o que há de mais moderno na automação não é necessariamente a engenharia usada para conectar toda a casa, mas sim a forma com que as opções são acessadas pelo usuário.
Além dos aparelhos de biometria e os “interruptores” luminosos, capazes de iniciar ou parar uma tarefa em execução, a automação residencial permite ao usuário utilizar celulares e tablets para controlar processos, especialmente os produtos da Apple.
“Hoje, um dos grandes atrativos de ter a automação em uma residência é se utilizar da plataforma da Apple, gerenciando as opções com o iPad, iPhone ou iPod”, afirma Hattori. Aliado a isso está o acesso externo, já que atualmente você pode controlar o sistema residencial de fora de casa, através do celular, tablet ou notebook.


Existem programas para o controle da casa que podem ser baixados diretamente da App Store, liberando-se uma licença de uso que roda diretamente nos equipamentos. No caso da Nobel Home, o aplicativo utilizado é o Control 4 My Home, que trabalha em conjunto com toda a estrutura de automação disponível instalada na casa.

O cliente tem sempre razão (ou escolha, no caso)

Entretanto, Hattori afirma que o foco na hora de se automatizar uma residência é, certamente, saber o que o próprio cliente procura e adaptar-se ao que ele precisa. Com isso, pode-se criar qualquer alternativa que facilite a vida da pessoa ou família, ao invés de dificultar o uso dos aparelhos conectados através da nova interface de programa ou do sistema automatizado.

Preço

Se você ficou com vontade de automatizar uma casa, não se assuste pensando que tudo vai sair no mesmo valor de um carro ou ainda mais do que o preço da nova televisão moderna da sala. Hattori afirma que “os níveis de automação é que vão refletir o investimento”.
Isso quer dizer que o preço vai depender do que é possível instalar na sua casa e o que você procura em termos de integração. “Normalmente, em uma primeira análise, é possível passar um valor de acordo com o percentual de uma residência, entre 3 a 8% do investimento que ele faz naquele local”, isso envolvendo automação de luzes, cortinas, integração de áudio e vídeo e alguma opção de segurança.
Entretanto, valores reais variam de acordo com aquilo que você já possui (como um iPhone ou iPad) e o que você procura (a biometria, por exemplo, aumenta o valor total do projeto). Apesar de ser um sinal de status, a automação residencial está cada vez mais disponível às “pessoas comuns” que tenham algum dinheiro sobrando e procuram uma casa inteligente e tecnologicamente pronta para morar.

Fonte: Tecmundo.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Tecnologia Laser

 
Laser (cuja sigla em inglês significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja, Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação).


Como funciona o raio laser?

O raio laser é formado por partículas de luz (fótons) concentradas e emitidas em forma de um feixe contínuo. Para fazer isso, é preciso estimular os átomos de algum material a emitir fótons. Essa luz é canalizada com a ajuda de espelhos para formar um feixe. A tecnologia foi criada em 1960 por Theodore Maiman. Na ocasião, o físico americano estimulou átomos de rubi a emitir luz concentrada. Desde então, o laser evoluiu e atualmente é empregado em aparelhos caseiros, cirúrgicos, industriais, militares e espaciais – raios laser já foram usados até para medir a distância entre a Terra e a Lua. Embora seja possível criar armas para cegar inimigos e para interceptar mísseis (aquecendo-os até explodirem), pistolas que disparam laser, como a ilustrada abaixo, não devem deixar de ser ficção científi ca tão cedo.


Tipos de laser:
  • Lasers de gás
  • Lasers químicos
  • Excimer lasers
  • Laser de estado sólido
  • DPSS
  • Dye Laser (Laser de corante)

Experimento com Laser (Forças Armadas dos Estados Unidos).

Utilizações do laser:
 
Por suas propriedades especiais, o laser é hoje utilizado nas mais diversas aplicações: médicas (cirurgias), na Fisioterapia como anti-inflamatório, regenerador e analgésico, industriais (cortar metais, medir distâncias), pesquisa científica (pinças ópticas, hidráulica, física atômica, óptica quântica, resfriamento de nuvens atômicas, informação quântica), comerciais (comunicação por fibras ópticas, leitores de códigos de barras), no campo bélico (miras lasers) e mesmo todos os dias em nossas casas (aparelhos leitores de CD, DVD e Blu-Ray , laser pointer usado em apresentações com projetores).

É produzido por materiais como o cristal de rubi dopado com safira, mistura de gases no caso do hélio e neônio, dispositivos de estado sólido como Laser Díodo, moléculas orgânicas como os lasers de corante.
No uso industrial, o laser de CO2 (dióxido de carbono) vem cada dia mais sendo utilizado, sendo hoje essencial. Muito competitivo por ser um processo rápido para o corte e solda de diversos materiais com muita agilidade devido às maquinas que utilizam o laser serem CNC.

Mais algumas utilizações:

LASER POINTER - Os sinalizadores usados por palestrantes foram parar no futebol. Os raios apontados pela torcida podem cegar os jogadores

IMPRESSÃO - O laser marca o conteúdo a ser impresso em um tambor sensível à luz. As áreas marcadas atraem um pó colorido (toner), absorvido pelo papel ao passar pelo tambor.

DEPILAÇÃO A LASER -Os fótons queimam o pelo até a raiz. Mas dizer que essa depilação é definitiva não passa de mito.

LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS - O laser incide nas regiões claras e escuras e retorna a informação para o sensor. Os dados viram sinais elétricos e são processados por um computador.

LEITOR DE CDS E DVDS - A luz do laser incide nos relevos microscópicos dos discos, em que os dados estão gravados.

CORTE E SOLDA DE METAIS - Lasers com altíssima temperatura são usados na indústria metalúrgica. O feixe de luz é acompanhado por ar comprimido para completar o corte.

REMOÇÃO DE TATUAGEM - Feixes de luz específicos para cada cor de pigmento penetram na pele e só atuam onde está pintado – a pele sem tinta fica sem dano. O procedimento dura várias sessões.

CIRURGIA OCULAR - Cortar a retina com luz, em vez de bisturi, diminui o risco de infecção. O calor também evita a hemorragia, pois cauteriza os vasos seccionados.

HOLOGRAFIA -É um feixe de luz concentrada que desenha aquelas imagens 3D coloridas, em fundo prata, impressas em cartões de crédito e figurinhas.

SISTEMA ANTIMÍSSEIS - Os EUA estão testando um avião que abate foguetes. Antes de chegar ao alvo, o míssil é superaquecido e detonado por um laser que o segue durante cinco segundos.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Tecnologias Espaciais

Novas tecnologias da NASA para a próxima década
 
Neil Armstrong não poderia estar mais certo quando pronunciou a célebre frase “Um pequeno passo para um homem, um enorme salto para a humanidade”, ao pisar na Lua no dia 16 de julho de 1969, como parte da missão Apollo 11.

A partir desse feito, as tecnologias não pararam de evoluir. Para cada foguete ou satélite lançado ao espaço depois daquele ano, um novo aparato tecnológico era adicionado. Como a inovação é inevitável, o que podemos esperar na NASA para futuro?

A lista de sonhos da Agência Espacial Americana não é muito grande, mas é bastante ambiciosa. Confira abaixo as ideias que a agência teve para os futuros robôs, mecanismos de propulsão e combustíveis que podem ser construídos ao longo da próxima década.

Mini AERCam

EM 1997 a NASA testou um pequeno robô, controlado remotamente, que tinha como objetivo ajudar na inspeção externa da ISS (International Space Station – Estação Espacial Internacional). Equipado com câmeras, a pequena esfera robótica permitiria a visualização da parte de fora da Estação Espacial sem que os astronautas tivessem que deixar o interior do módulo.

O Mini AERCam

O sucessor dessa ideia é o Autonomous Extravehicular Robotic Camera, ou simplesmente Mini AERCam. Além de menor do que a esfera original, o novo robô também possui maior autonomia. Ele será capaz de mover-se para a área de interesse, evitando obstáculos, prover diferentes ângulos de visão, retornar à sua base e recarregar as baterias de maneira automática.

A ideia é tornar as caminhadas espaciais de inspeção menos frequentes e ainda assim permitir que os astronautas tenham uma visão clara e precisa da parte externa da Estação Espacial. No site do projeto, é possível encontrar diversos vídeos de teste e algumas fotos do AERCam.

Suit Port

A ideia principal desse projeto é combinar trajes espaciais com escotilhas e veículos de exploração.  O objetivo é manter os trajes de exploração do lado de fora do veículo e permitir que os astronautas os vistam por meio de uma escotilha localizada na parte de trás do traje.

Suit Port, um traje com escotilha.

Uma vez que o astronauta esteja dentro da roupa, a escotilha e o traje são selados e esse é então solto do veículo, permitindo que a pessoa caminhe e se movimente livremente pelo ambiente. Ao fim da exploração, o Suit Port é novamente fixo ao veículo, a escotilha é aberta e o astronauta está livre para voltar ao interior do seu transporte.

A vantagem em utilizar o Suit Port é o fato de ele manter a poeira e outros resíduos que grudam no traje espacial do lado de fora do veículo, protegendo os astronautas de eventuais contatos com materiais desconhecidos. A NASA já iniciou a fase de teste do traje com escotilha.

Hidrogênio sólido

Quando submetido a pressões elevadas, o hidrogênio passa do estado gasoso (mais comum) para sólido, criando pedras desse poderoso combustível. Em Júpiter, por exemplo, é mais fácil encontrar esse material em estado sólido do que em forma de gás.

Júpiter
Ainda não está muito claro se o hidrogênio se manteria como sólido após a pressão ser diminuída, mas caso isso aconteça, ele poderia ser utilizado como uma poderosa fonte de combustível. Isso porque a quantidade de energia liberada no processo de queima da pedra de hidrogênio é muito maior do que aquela encontrada ao queimar a mesma quantidade de massa dos combustíveis convencionais.
Ou seja, menos hidrogênio seria utilizado para produzir muito mais energia e impulsionar os foguetes rumo ao espaço. Não é preciso dizer que a NASA está estudando uma maneira de produzir hidrogênio sólido e utilizá-lo como combustível.

Propulsão a laser?

Atualmente, os foguetes queimam combustível para criar gases que os impulsione para o alto. Agora, porque não usar outras fontes de calor para “acelerar” os veículos em lançamento? Uma das alternativas que está sendo estudada pela Agência Espacial Americana é o uso de lasers.

A ideia é que os lasers sejam disparados em direção ao foguete a partir de estações localizadas na Terra. Os feixes iriam aquecer os propulsores a bordo do veículo espacial a uma temperatura maior do que aquela liberada pela queima dos combustíveis convencionais. Quanto maior a temperatura, mas eficiente é a propulsão do foguete.

Combustível de antimatéria

O peso dos foguetes é composto em grande parte pelo combustível que os impulsiona rumo ao espaço. Dessa forma, o mesmo componente que permite o lançamento das tecnologias para ao infinito também é responsável por um dos grandes problemas enfrentados pela NASA, o excesso de peso.

Porém, a Agência Espacial Americana já trabalha na busca por soluções para o problema do peso do combustível. Uma delas seria a utilização de antimatéria. Isso só é possível, pois, quando matéria e antimatéria entram em contato. Elas se anulam e produzem uma quantidade exorbitante de energia.

Foguete movido a antimatéria

Infelizmente, a quantidade de antimatéria necessária para tornar esse sonho verdade é muito maior do que aquela produzida por ano em todos os testes de colisão de partículas realizados ao redor do mundo. Mas nada impede o estudo da antimatéria para tal aplicação no futuro.

Foguetes movidos a energia solar

A utilização da energia solar já não é nenhuma novidade. Existem centenas de aparelhos que podem ser alimentados apenas com a energia provida pelo Sol. A NASA, no entanto, pensou em uma maneira um pouco diferente de utilizar a maior estrela do sistema solar para impulsionar seus avanços em direção ao céu.

O Solar Thermal Propulsion, nome com o qual o conceito foi batizado, utilizaria lentes e espelhos para concentrar a luz do Sol e aquecer o combustível propelente usado nos foguetes. A ideia é a mesma de queimar papel e acender fósforo utilizando uma lupa para concentrar os raios solares, porém um pouco mais elaborada.

sábado, 1 de março de 2014

Tecnologia Flex




A tecnologia que permite usar Gasolina, Etanol ou até mesmo os dois juntos. Muita gente sabe o que é, mas não entende como funciona. São vários mitos e medos na cabeça do povo.

Apesar de completar 10 anos no mercado brasileiro, a tecnologia flex ainda sofre com a desinformação. É comum ver em postos de combustíveis motoristas misturando álcool com a gasolina para o carro “render” mais ou para tentar fazer melhor média. E tem ainda a lenda do grilo no motor se usar um combustível só, sem falar no medo de desgaste das peças do motor se abastecer somente etanol.


Tudo isso é mito, diz o diretor técnico da Magneti Marelli, Gino Montanari. Com a tecnologia de hoje, os carros flex estão preparados para ter o mesmo rendimento com álcool ou gasolina, com qualquer mistura, da maneira em que o motorista achar mais interessante.


“O sistema flex é desenvolvido para o veículo ter o melhor rendimento com álcool ou gasolina ou com percentual de mistura. Se o carro está com 40% de álcool, por exemplo, todos os componentes se ajustam para um funcionamento perfeito com 40% de álcool. E assim para todas as proporções”, comenta Gino.


Se você gosta de usar somente um combustível, não se preocupe. Aquela história do motor “viciar” também é mito. E, quando for trocar, o motor se adaptará sem problemas, sem solavancos. “O sistema está sempre fazendo leituras e se adequando aos parâmetros da composição atual”, conta Montanari. O especialista diz ainda que a preferência por um ou outro combustível não interfere em nada no desgaste das peças do motor.




Quanto à economia, o motorista precisa fazer os cálculos para saber qual é o mais vantajoso com base no preço do combustível na sua cidade. O álcool faz menos quilometragem por litro rodado do que a gasolina porque queima mais rápido. Por isso, para ser economicamente rentável, vale a pena abastecer com álcool quando ele está até 70% do valor da gasolina na bomba. Basta pegar a calculadora.


A tecnologia flex foi criada no Brasil e vem crescendo ano a ano. O primeiro carro bicombustível do Brasil foi o Gol 1.6 Total Flex, em 2003. Desde lá, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), já foram fabricados cerca de 20 milhões de carros flex. Eles representam 92% do mercado atual, excluindo os veículos movidos a diesel.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Telescópio de 1,5 bilhão de pixels por segundo.

  Telescópio em desenvolvimento captará 1,5 bilhão de pixels por segundo

Equipamento tem previsão de finalização no ano de 2032 e deve ser alocado no topo de uma montanha chilena.
 
A engenheira Justine Haupt, do Laboratório Nacional de Brookhaven, localizado na cidade de Upton (EUA), está liderando o projeto daquele que provavelmente se tornará o mais potente telescópio do planeta.

Quando finalizado, o Large Synoptic Survey Telescope (LSST) será capaz de transferir a impressionante marca de 1,5 bilhão de pixels por segundo, podendo escanear o céu a velocidades incríveis e obter imagens precisas de “objetos” que se movimentam no espaço, incluindo explosões de supernovas e asteroides que se aproximam da Terra com potencial de impacto.

Se tudo ocorrer como o planejado, ele terá a capacidade de capturar mais de 800 imagens panorâmicas por noite e percorrer todo o céu visto do nosso planeta duas vezes na semana. Com isso, os cientistas poderão registrar bilhões de galáxias remotas, permitindo sondagem de misteriosa matéria escura.

Por tais motivos, esse equipamento está sendo considerada a lente com maior amplitude de visão, maior velocidade de disparo e maior profundidade de captação da nova era digital.

O LSST deverá ser alocado no topo de uma montanha no Chile até 2032 e promete alguns dos mistérios fundamentais para a nossa compreensão do universo.

Fonte: Tecmundo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Wi-Vi a tecnologia para ver através das paredes.


Nova tecnologia batizada de Wi-Vi, o sistema usa rede de internet sem fio para detectar o que há além de alguma barreira.

Conseguir enxergar através de uma parede deixou de ser exclusividade dos super-heróis. Uma nova tecnologia desenvolvida no Massachusetts Institute Technology (MIT) permite que, com sinais Wi-Fi, seja possível ver o que há do outro lado de uma barreira qualquer. O Wi-V” funciona de forma parecida com a dos radares, porém, com sinais baixos de internet sem fio. As ondas são refletidas por corpos em movimento, identificando-os mesmo se eles estiverem atrás de uma parede. O sinal não é rebatido somente por corpos em movimento, mas também pela parede e outros objetos inanimados. A grande vantagem da novidade é que ela pode anular o ruído produzido por corpos estáticos.

Wi-Vi2

O equipamento é composto por duas antenas (que transmitem sinais quase idênticos, porém inversos) e um receptor. Assim, os sinais interferem um no outro de forma que se cancelem. Isso faz com que qualquer corpo estático em que as ondas esbarrarem crie um sinal inverso capaz de anular o original. Nos corpos em movimento, a frequência muda de acordo com o espaço percorrido, então o sinal é refletido normalmente, permitindo enxergar seres vivos através de uma parede.

A descoberta poderá ajudar equipes de resgate a encontrar sobreviventes em escombros, assim como rastrear criminosos em uma situação de sequestro. Outro uso é a segurança pessoal. Por exemplo: se você desconfiar que alguém está te seguindo, basta usar a ferramenta para ver se há pessoas escondidas em nas proximidades. A inovação ainda pode ser utilizada como entretenimento, principalmente no caso de acessórios como o Kinect. A tecnologia pode permitir que o aparelho reconheça os movimentos de um jogador mesmo se ele estiver em outra sala.

Fonte: http://ahkemfoco.com.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tecnologia de Construção com base em Impressoras 3D

Impressora 3D gigante consegue erguer uma casa em 24 horas 

Que tal imprimir sua casa?

Enquanto muitas empresas ainda se contentam em oferecer produtos capazes de criar objetos pequenos, a University of Southern California está testando uma impressora 3D gigantesca capaz de erguer as paredes de uma casa inteira em um período de somente 24 horas. Trabalhando com concreto, o dispositivo pode produzir uma moradia tomando como base padrões definidos em um computador.

“É basicamente aumentar a impressão 3D para a escala de uma construção”, explica o professor Behrokh Khoshnevis, responsável pela construção do robô gigante que substitui trabalhadores convencionais. Batizada como “Contour Crafting”, a tecnologia tem o potencial de revolucionar a indústria da construção — isso é, caso ela consiga se tornar comercialmente viável.

A intenção da invenção é cortar os custos necessários para erguer casas, o que possibilitaria que diversas pessoas de baixa renda finalmente possam obter moradias de qualidade. Além disso, a velocidade do dispositivo o torna especialmente interessante para zonas que sofreram com desastres naturais e que precisam passar por um processo rápido de reconstrução.

Resolvendo problemas de moradia

“No começo do século 21, quase 1 bilhão de pessoas depende de favelas para se abrigar”, afirma Khoshnevis. “Essas construções são ninhos para doenças causadas por problemas inatos às construções convencionais, que dependem de um processo de trabalho lento, intenso e ineficiente”, complementa.

Impressora 3D gigante consegue erguer uma casa em 24 horas 

O professor afirma que o sistema tem o potencial de construir prédios com vários andares, já que sua estrutura pode ser movida conforme o processo avança. Além disso, ele garante que não é preciso se preocupar em ter que lidar com casas todas iguais, já que o Contour Crafting possibilita atitudes como a criação de paredes curvas ou a adição de detalhes arquitetônicos exóticos que normalmente resultariam em custos de produção bastante altos.

Projeto em constante desenvolvimento

Ganhadora do prêmio de umas das melhores invenções do ano de 2005, concedido pelo National Inventors Hall of Fame, a iniciativa ainda está passando por um processo de testes para garantir seu funcionamento adequado. Atualmente, a pesquisa é financiada pela NASA e pelo Cal-Earth Institute, tendo como foco o estudo de estruturas civis modernas e as possibilidades de erguer construções em locais como a Lua.

Impressora 3D gigante consegue erguer uma casa em 24 horas 

“Essa tecnologia é como uma pedra que carregamos até o topo de uma colina”.

“Agora, basta um único pequeno empurrão para que essa ideia comece a rolar sozinha e ganhe ritmo”.
Fonte: tecmundo.com.br

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Intel apresenta tecnologia que quer acabar com teclado e mouse no futuro

A Intel apresentou na CES 2014 uma câmera 3D para ser embutida em diversos dispositivos, e o recurso RealSense, que tem como proposta entender os gestos e a voz do usuário, para que cada vez menos precisemos de teclados e mouses ao interagir com a máquina.
A apresentação começou com uma amostra da evolução dos computadores, e as quebras de paradigmas ao longo dos anos. Mooly Eden, showman e vice presidente da Intel, citou a Lei de Moore para mostrar que estamos a beira de uma revolução e compara os processadores atuais com o cérebro humano. "Em doze anos, teremos mais poder de processamento em termos de transístores do que o cérebro humano", disse Eden.

Realidade aumentada é uma das formas de interação usando o RealSense (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) 
Realidade aumentada é uma das formas de interação usando o RealSense

Para Eden, o futuro será conectado e intuitivo. Na visão da Intel, celulares e tablets chegaram e se juntaram ao computadores numa revolução que poderá chegar em aparelhos que estarão sempre conectados, com o usuário e com outros dispositivos. Além disso, não precisaremos de manual, bastará chegar e usar o aparelho, sem problemas.

Mooly Eden comandou o show na apresentação da Intel (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) 
Mooly Eden comandou o show na apresentação da Intel

Câmera 3D
Depois desse discurso inicial sobre inovação, Eden começou a apresentar, de fato, o que a Intel trouxe de novidade para a CES 2014. A Embebbed Camera 3D, como o nome sugere, é uma câmera 3D, com estrutura bem fina, para ser acoplada aos novos tablets, notebooks e ultrabooks que sairão em breve das fábricas. Antes de trocar de assunto, Eden mostra no telão as várias empresas que já aderiam à nova tecnologia.
Intel RealSense
No segmento de sua apresentação, Mooly Eden abordou o tema computação perceptiva, para demonstrar a tecnologia Intel RealSense. Para a empresa, esta tecnologia tem o poder de reconhecer tudo o que o usuário fizer no ambiente, reconhecendo gestos e voz de forma a criar uma interação natural com o dono do dispositivo. Seria como um "Kinect mais avançado".

Jogar games sem controles é uma das aplicações do RealSense (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) 
Jogar games sem controles é uma das aplicações do RealSense


A realidade aumentada é uma grande aposta da Intel para esta nova tecnologia (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) 
A realidade aumentada é uma grande aposta da Intel para esta nova tecnologia

A rigor, nenhuma grande inovação foi apresentada no ramo da tecnologia, pois todos esses recursos já foram usados em outros produtos do mercado. O mérito da Intel está em concentrar tudo isso em um único dispositivo, e ao tentar levar isso tudo para o maior número de lares possível, traçando parcerias com as principais empresas do setor.

Fonte: techtudo.com.br